Euriana Saldanha por Mércia
Agosto/2008
Eu conheci a Euriana na 4ª. Série do Grupo Escolar República da Bolívia e já nos tornamos amigas. Na verdade, eu me lembro que a Euri tinha muitas amigas nessa época, era uma espécie de líder natural da qual todas as meninas queriam se aproximar e ser a melhor amiga.
Depois entramos no CEDOM e nos distanciamos um pouco, porque caímos em classes diferentes, o que nesta fase (11 anos) é de suma importância. Só voltei a encontrar a Euriana no Colegial. Foi nessa época que estivemos mais próximas, formamos grupo juntas. Na verdade, éramos eu, a Euriana, o Ademir, o Amauri, o Dolza e a Cibele. Foi uma época muito gostosa essa e nós nos encontrávamos bastante.
Eu costumava ir à casa da Euri ou ela vinha na minha. Lembro-me de sua mãe, tão simpática e atenciosa. Euri tem uma irmã oito anos mais velha, Ana Laura, que, na época em que estudávamos juntas, já era casada e tinha filhos. Na verdade, nossa amiga foi uma “raspa de tacho” dos seus pais.
Eu conheci também uma tia de que a Euri gostava muito, tia Adi. Ela era amiga da minha mãe e se conheciam do grupo espírita que freqüentavam.
Eu já era espírita também e a Euri era simpatizante do espiritismo. Nós chegamos a freqüentar o grupo de jovens da Federação Espírita de São Paulo por um tempo. Depois ela trabalhou junto comigo na Creche da Casa Transitória (da Federação Espírita). Era um trabalho voluntário junto com bebês de mães carentes que faziam curso na Instituição, cursos de gestantes ou de costura, culinária, etc. Quando ela se casou, trabalhou por um tempo no Centro Espírita em Mogi das Cruzes junto com seu marido, que também era da mesma religião. Hoje ela está um pouco afastada desse tipo de atividade, mas tem a religiosidade interior, que é a que conta realmente.
Eu saí do CEDOM no terceiro colegial para estudar no Colégio Jardim São Paulo, mas eu e a Euriana continuamos amigas e nos visitando periodicamente.
Ela, como boa aluna de matemática, escolheu estudar engenharia e entrou na FEI na primeira tentativa. Foi no ano de 1976. Fez seu curso e começou a trabalhar na NEC, empresa de telefonia, no ano de 1982. Foi lá que conheceu o Bene e começaram a namorar. Casou-se com ele em 1983.
Ela trabalhou na NEC quase 21 anos; saiu em 2002. Foi então que fez Pós Graduação na Universidade Brás Cubas, em Gestão de Qualidade. Foi convidada a trabalhar com um grupo de Consultoria, com o qual ela está até hoje. Ela faz implantação de Controle de Qualidade nas empresas. É um trabalho que exige que ela viaje muito e fique muito ausente de casa, mas agora ela decidiu que está cansada desta vida e determinou junto a seus colegas de trabalho, que não quer viajar tanto, quer ficar mais presente junto à sua família.
Seu próximo passo profissional é fazer um Mestrado para poder dar aulas. Ela acredita que esse é um bom caminho para seu atual momento.
Quando me casei, só no civil, não fiz festa, somente um almoço para os parentes e amigos mais íntimos, a Euriana estava lá marcando presença. Mudei-me para Higienópolis e ela continuou em Santana e nossa comunicação só ocorria por telefone, então.
Só perdemos contato, quando ela foi morar em Mogi das Cruzes. Até tentei localizá-la, mas não consegui. Na verdade, ela me descobriu anos mais tarde através do Orkut e nos telefonamos e conversamos bastante.
Descobri que a Euri tem três filhos, André Luiz, 23 anos, que é a cara dela, está no 3º. Ano de Engenharia Mecânica na Universidade de Mogi das Cruzes, Allan, 19 anos, que está no 3º. Ano de Ciência da Computação no SENAC e mora em São Paulo na casa da tia Ana Laura, e Alexandre, raspinha de tacho, 12 anos, que cursa a 6ª. série.
Nosso encontro cara a cara só ocorreu na 3ª. festa do CEDOM no fim do ano de 2007. Foi muito legal estarmos juntas novamente.
Preferências de Euriana:
- Cozinha: Mineira
- Livro: Médico de Homens e de Almas – Taylor Caldwell
- Música: Love of my life – Queen
- Filmes: Ghost, Shrek, 6o. Sentido
Última Atualização ( 22 de agosto de 2008 )
Uma resposta para “Euriana Saldanha”
Conheci a Euriana no CEDOM no antigo ginásio. Eu morava na Parque Domingos Luiz e ela na Capitão Rabelo. Como era caminho da minha casa praticamente todos os dias eu estava na casa da Euro para ouvirmos juntas Dio Come Te Amo comendo muuuiiito uva passa. Bons tempos. Há cerca de mais ou menos um mês passando pelas imediações, tudo me veio à lembrança e me deu muita saudade. Pensei em procurá-la e ela acabou me encontrando. Quem sabe conseguiremos marcar um encontro pessoal. O virtual não é muito o meu estilo. Estou casada com o Jorge Desde1981. Tenho 2 filhos: o Felipe de 29 e a Juliana de 28. Vou ficar aguardando ansiosa por essa oportunidade preciosa. Afinal: Nada é Por Acaso. O Universo não nos reaproximaria em vão. Vamos dar uma força aos nossos amigos espirituais que estão se esforçando para que isso aconteça.